
Atenção,
Não é apenas uma situação de mau humor
Muitas vezes ficamos de mau
humor, ou vemos pessoas que vivem mal-humoradas. Algumas vezes pode ser somente
uma fase, ou na verdade essa situação pode ser mais complexa, ou seja, um transtorno
de humor.
Transtornos
do humor são aqueles nos quais o sintoma central é a alteração do humor ou do
afeto. Afeto significa estado emocional que se expressa por meio
de gestos e expressões faciais.
Afeta diversas
áreas da vida do indivíduo e a maioria dos outros sintomas apresentados são de
pouca ação prejudicial ou são consequência do humor alterado.
Sintomas
Esses transtornos ocorrem em pessoa em
qualquer fase da vida, inclusive em crianças.
Os
principais sintomas são alterações excessivas de humor e afeto, depressão,
transtorno bipolar, euforias e manias, incluem sentimentos de tristeza,
desesperança, desamparo, culpa, pensamentos suicidas, fadiga, alteração do
apetite, dificuldade de concentração e dificuldade nas relações.
Transtorno
de humor também pode causar uma euforia, que é acompanhado por um sentimento de
grandiosidade, excitação e energia extrema.
Esses sentimentos são mais fortes e duram mais do que o natural.
Causas
A causa dessas perturbações de humor ainda
não é totalmente compreendida, porém sabe – se que há um desequilíbrio químico
no cérebro que pode desempenhar esse papel.
Em alguns casos, esses transtornos de humor
podem estar relacionados a uma condição médica, abuso de drogas e situações do
cotidiano, uma perda, luto, desilusão amorosa, por isso costumamos dizer que
esse transtorno pode ter causas multifatoriais.
Tipos de Transtornos de Humor
Os tipos
mais comuns de transtornos de humor incluem a transtorno bipolar tipo I e II, o
transtornodistímico (transtorno depressivo mais suave) e depressão,
·
bipolar tipo I; quando só
aconteceram hipomanias – crises de euforia mais leves que mania
·
bipolar tipo II. O estado
misto caracteriza-se pela superposição ou alternância num mesmo dia de sintomas
depressivos e eufóricos importantes.
·
No transtornodistímico se
alternam durante anos sintomas de depressão e de euforia ainda mais leves, que
duram apenas alguns dias. Pode ser confundida com um jeito de ser “instável”,
“cheio de altos e baixos” e frequentemente antecede sintomas depressivos e
eufóricos mais graves.
·
Depressão, a mania ou o
estado misto se acompanhados de alucinações ou delírios trata-se do sub-tipo
psicótico.
Como a família pode ajudar?
A princípio
é preciso conhecer a doença para ajudar no tratamento, porem cada crise
representa uma etapa diferente, pois são colocados em pauta problemas
individuais e familiares.
Se o
paciente já faz tratamentos e tomam remédios é preciso estar atentos as doses e
horários para administrar a medicação, alguns dias de falha na medicação pode
ser o estopim para uma nova crise. Entender e aceitar que é uma doença e não a
natureza do paciente ajuda a evitar qualquer sentimento de culpa ou mutilação
emocional.
A atenção
ao doente deve ser dobrada, por isso é necessário estar atento se há reação
alterada da medicação, se há suspeitas de desesperança ou ideias de suicídio,
verificar sinais de recaídas, não demonstre sinais de preconceito ou abandono,
não use termos que possam dar entendimento de que o paciente é louco.
Quando
estiver em processo de recuperação e melhoras existe espontaneamente um período
de adaptação do qual não pode ser feito uma cobrança extrema, tão pouco uma
super proteção.
Trate-o
normalmente e demonstre carinho.
Como o paciente pode ajudar no tratamento?
Para tratar
os distúrbios do humor você precisa de uma avaliação de um profissional da
saúde. Medicação se necessário, terapia e mudança no estilo de vida são os
métodos mais usados para o tratamento.
O paciente
deve se comprometer com os medicamentos, conversar com seu médico ou terapeuta,
mantenha seu hábito de dormir bem, evite drogas, álcool, enfrente os sintomas
sem preconceito ou vergonha, procure e aceite ajuda de familiares e amigos, dê prioridade
por qualidade de vida e aproveite os momentos de felicidade e bem estar.
O
importante nesses casos é ter um diagnóstico e tratamento precoce para reduzir
a gravidade dos sintomas.
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