A Descoberta Tardia
O número de diagnósticos de TEA aumentou muito nos
últimos anos, porém esse diagnóstico é em sua maioria crianças, isso é excelente
pois o quanto antes a descoberta, mais rápido se inicia o tratamento e a
melhora na qualidade de vida da criança.
E com mais informações sobre o autismo e muito mais
pessoas falando sobre o assunto, sintomas desmistificados e a clareza nas
informações, o número de descoberta de adultos autistas também vem aumentando
significativamente.
O autismo existe a muito tempo, mas pouco se falava
e informações eram escassas, justamente pelo mito de que toda doença mental, transtornos
e síndromes eram mistificadas como “loucura”. Os sintomas do autismo estão
presentes desde a infância, porem dependendo da gravidade do autismo ele pode
ou não ser perceptivo dependendo do grau do transtorno.
O diagnóstico tardio muitas vezes ocorre quando a pessoa tem um filho
diagnosticado com autismo e ela percebe semelhanças dos sintomas do filho na
sua própria infância.
O grau de autismo de quem recebe o diagnóstico tardio, normalmente é
leve e por isso não tem muito impacto no seu cotidiano.
São pessoas que podem passar anos sentindo que não se encaixam na
sociedade e atribuindo a diversos outros fatores que não o espectro.
Conheça Alguns dos Sintomas do Autismo na Vida Adulta
- Timidez, Ingenuidade;
- Sensibilidade a luz, texturas, sons;
- Restrições ao toque, evitação de determinados lugares;
- Dificuldade durante a vida toda de interagir com outras pessoas e manter relacionamentos;
- Dificuldade em olhar nos olhos;
- Apego a rotinas e/ou padrões ritualizados de comportamento;
- Dificuldade de entender figuras de linguagem;
Principais Tipos de Autismo
O Transtorno do Espectro Autista engloba transtornos anteriormente
chamados de autismo infantil precoce, autismo infantil, autismo de alto
funcionamento, autismo de Kanner, transtorno desintegrativo da infância,
autismo atípico, transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação e
transtorno de Asperger.
Após o diagnóstico, muitas pessoas tendem a ter um certo alivio por
finalmente poder entender o que se passa com o seu comportamento, por um lado,
a autoestima e auto confirmação tende a ter um grande impacto emocionalmente
falando, desta forma que se faz necessário o trabalho de especialistas.
O autismo não tem cura, mas o tratamento do autismo na vida adulta se
baseia no acompanhamento multidisciplinar composto por psicólogo, psiquiatra,
terapeuta ocupacional e educador físico. Desta forma, questões especificas que
podem lhe trazer prejuízos podem ser trabalhadas para melhorar a qualidade de
vida do TEA.
Psicóloga Patrícia Soares
CRP
06/105543
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