Ainda hoje, em um mundo moderno, onde estamos
antenados a tudo, ainda há pessoas que acreditam que idosos têm apenas problemas
de saúde física e não se atentam a saúde mental deles.
Com o crescimento da população idosa, cresceu também
os problemas de ordem mentais como a depressão. Segundo o IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), a população de idosos subiu 26% em seis
anos, isso significa que em 2030 o Brasil terá a população mais idosa do mundo.
Sabe o que isso significa? Que precisamos
urgentemente aprender a ter sensibilidade para perceber quando o idosos está
apresentando os sintomas básicos da depressão e cuidar da saúde mental deles.
A depressão é um problema de ordem
multifatorial, ou seja, diversos fatores podem contribuir para o
desenvolvimento da doença. É importante ressaltar que a depressão não faz parte
do processo de envelhecimento, portanto deve ser diagnosticada e tratada.
É importante manter uma atenção frequente,
perceber o idoso, não pensar que “velho só reclama” ou “é coisa da idade”, a
depressão é algo tão sério em idosos quanto em jovens e precisa ser tratado o
quanto antes, por isso a importância de uma investigação ativa.
O quadro clínico da depressão normalmente é
tristeza, ansiedade, angústia, irritabilidade, falta de energia, diminuição da
libido, diminuição da capacidade de sentir alegria, alteração do sono, dores
pelo corpo, pensamentos de morte ou outros pensamentos negativos. Percebendo
isso, o idoso ou o familiar precisam buscar ajuda psicológica.
Principais fatores que levam o idoso a depressão
- Aspectos físicos, a necessidade de aprender a conviver com as limitações da idade;
- Falta de papel social, a crise de identidade;
- Aposentadoria, sem funções futuras planejadas;
- Perdas diversas, tais como, independência, dinheiro, autonomia;
- Diminuição de contato social;
- Aspectos psicológicos;
- Dificuldade de se adaptar em outros papéis;
- Baixa autoimagem e baixa autoestima;
Este pode ser um cenário revertido de forma que
contribui para a melhora do idoso, integrá-lo as atividades de casa, evitando a
imagem de incapacidade muitas vezes ligada ao envelhecimento, principalmente
quando chega a aposentadoria.
Amar, respeitar, e cuidar do idoso é sentir
respeito por você mesmo.
“Trate o idoso assim como você gostaria de ser
tratado nessa idade”
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