O
que é a Síndrome do Pânico?
Algumas pessoas
sofrem com essa síndrome, porem não sabem.
A síndrome do pânico é um tipo de
transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e medo
intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo algum para isso ou
sinais de perigo. Quem sofre do Transtorno de Pânico sofre crises de medo agudo de modo recorrente e
inesperado que pode durar de 30 minutos aproximadamente até horas.
Além disso, as crises
são seguidas de preocupação persistente com a possibilidade de ter novos
ataques e com as consequências desses ataques, seja dificultando a rotina do
dia a dia, seja por medo de perder o controle, enlouquecer ou ter um ataque no
coração.
As crises variam de
acordo com cada organismo. Com o constante medo de novas crises, as pessoas com
síndrome do pânico limitam a vida de forma a ficarem incapacitadas de exercerem
suas tarefas do dia a dia.
Há relatos de pessoas
que utilizam o álcool e drogas como maconha, cocaína e crack para fugir da
realidade, porém essas ações podem acelerar a transformação de síndrome que
quando não tratada pode se transformar em uma série de fobias e esse processo é
acelerado quando ocorre a utilização de tais substâncias.
CAUSAS
As causas exatas da síndrome do pânico são desconhecidas, embora acredita-se
em uma causa multifatorial, como:
·
Genética;
·
Temperamento suscetível ao stress;
· Mudança na forma como o cérebro funciona e reage a
determinadas situações;
·
Uso de drogas;
· Stress;
·
Momentos traumáticos.
Ataques de pânico podem começar subitamente
e sem aviso, mas com o tempo percebe-se que eles são engatilhados por certas
situações.
Sintomas Frequentes
Mesmo assustadores e
intensos os ataques de pânico não são tão perigosos e varia de acordo com a
pessoa, porem os mais frequentes são:
- Palpitações (aumento do batimento do coração);
- Dor ou desconforto torácico;
- Sudorese (suor em excesso em diferentes partes do corpo);
- Calafrios ou ondas de calor;
- Tremores;
- Sensação de falta de ar e aperto na garganta;
- Náusea ou desconforto abdominal
- Sensação de que a pessoa não é ela mesma;
- Medo de perder o controle, de ficar louca;
- Sensação de morte.
No
entanto, eles estão mais ligados com a mente do que com o organismo.
Há
situações que podem acontecer com quem esta com a síndrome do pânico:
- Medo de dirigir e pode ficar parado no transito, no semáforo ou em ma ponte;
- Desconforto em lugares fechados;
- Ansiedade e nervosismo em situações simples;
- Ir ao hospital achando estar tendo um ataque cardíaco;
- Pensamentos ansiosos dos quais não têm controle.
MITOS
Más interpretações e
mitos relacionados à síndrome do pânico aparecem quando a pessoa esta tendo seu
primeiro ataque, porém não é bem assim.
- Medo de Perder o Controle: A perda do controle pode ser corporal, medo que os seus órgãos vitais vão desligar e você vai morrer ou se estiver dirigindo, o medo de atropelar alguém, pensar que está perdendo o controle mental da realidade, medo de pensamento agressivo. Calma, ele não irá cometer esses atos, são somente pensamentos, durante um ataque de pânico o paciente fica quieto com dificuldades de agir ou reagir, só tomará qualquer atitude se for um ato inconsciente.
- Medo de Infartar: 90% das pessoas que têm ataques de pânico acreditam ter um problema de coração, o medo do infarto é o mais comum, Os principais sintomas de um infarto são a falta de ar, dores no peito, as palpitações e desmaios. Isso acontece algumas horas antes. Se o paciente já teve essa sensação e sobreviveu mais de 24 horas, então não tem problemas de coração. O ataque de pânico vai passar e a vida dele não está em perigo.
- Medo de desmaiar a passar mal: Este medo esta ligado a vulnerabilidade, principalmente se estiver sozinho. Os desmaios acontecem por falta de circulação de sangue no cérebro, quando desmaiamos o corpo cai no chão e assim o sangue tem mais facilidade de chegar ao cérebro, esta é mais uma forma inteligente do organismo se proteger. Desmaiar durante um ataque de pânico é pouco provável devido à quantidade de sangue circulando, pois o coração bate mais rápido que o normal e o cérebro têm sangue suficiente para se manter ativo.
Desmistificando esses
medos a síndrome não trás danos a terceiros.
TRATAMENTO
O principal objetivo do tratamento da síndrome do pânico é reduzir o
número de crises, assim como sua intensidade e recuperação mais rápida. As duas
principais formas de tratamento para
esse transtorno são por meio de psicoterapia e medicamentos.
A síndrome do pânico apresenta melhorias
a partir da primeira terapia, porem a melhoria notória acontece a partir da
oitava, tem cura sim, desde que o paciente busque o profissional certo, que
tenha o conhecimento necessário.
Por: Psicóloga Patrícia Soares
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